quinta-feira, setembro 30

Todos contra Dengue 2010


Mais uma vez  a comunidade de Nova Itarana sai na frente. O Colégio Estadual Luiz Viana Filho em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde  realizou uma grande caminhada “Todos contra a Dengue”, no dia 30/09/2010, onde os alunos exercitaram sua cidadania. Educação e saúde, parceria que vem dando resultados em Nova Itarana.






Dengue


Definição de Caso Suspeito de Dengue
“Paciente com febre de duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sinais/sintomas: cefaléia, dor retro orbitaria, mialgia, artralgia, prostração e exantema, e que tenha estado em áreas de transmissão de dengue ou com presença de Aedes aegypti nos últimos 15 dias”.
Caso de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD)

A HISTÓRIA DA DENGUE
A doença no mundo:

A dengue não é uma doença nova, ela já vem sendo combatida no mundo desde o final do século XVIII, tendo seus primeiros casos conhecidos no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Entretanto, apenas no século XX a Organização Mundial da Saúde (OMS) a reconheceu como doença.

O termo "dengue" vem do espanhol e que dizer "melindre", "manha". A palavra se refere ao estado de moleza e cansaço em que fica a pessoa contaminada pelo mosquito. A transmissão da doença ocorre pela picada do Aedes aegypti infectado, uma espécie de mosquito de origem africana que chegou ao continente americano na época da colonização.

Os casos de febre hemorrágica começaram a aparecer na década de 50, nas Filipinas e na Tailândia. Nos anos 60, as Américas começaram a sofrer mais com a doença.

O Aedes aegypti no Brasil
Muito provavelmente, o Aedes aegypti chegou ao Brasil através dos navios negreiros. Após o trabalho de erradicação da febre amarela realizada no início do século passado, o Aedes aegypti chegou a ser dado como erradicado durante a Era Vargas, inclusive tendo sido concedidos ao Brasil certificados de observadores estrangeiros constatando que o país estava livre desta "praga".

Mas a erradicação não durou muito. Com o processo de industrialização e urbanização acelerada do país durante os anos 40 e 50, surgiram novos criadouros para os mosquitos como, por exemplo, pneus e ferros velhos, disseminados pela indústria automobilística. Então, em 1967, o Aedes aegypti foi detectado em Belém (provavelmente trazido em pneus contrabandeados do Caribe). Em 1974, o mosquito já infestava Salvador, chegando ao Estado do Rio de Janeiro no final da década de 70.

 

MITOS E ERROS SOBRE A DOENÇA


 A DENGUE NÃO TEM TRATAMENTO - MENTIRA!

Esta é uma afirmativa que é tantas vezes repetida (inclusive em publicações internacionais) que muita gente pensa realmente que é verdade. Embora não exista antiviral capaz de reduzir a presença do vírus no sangue ou bloquear os mecanismos fisiopatológicos que conduzem ao choque e às hemorragias, isso não significa que a doença não possa ser combatida.

A falta do antiviral pode ser compensada pela aplicação de um conjunto de conhecimentos que classificam o paciente de acordo com seus sintomas e a fase da doença, permitindo assim reconhecer precocemente os sinais de alerta, iniciando a tempo o tratamento adequado.

2 - AS FORMAS GRAVES DA DENGUE SÓ OCORREM EM PACIENTES DE CLASSE SOCIAL MENOS FAVORECIDA - MENTIRA!
 Este mito pode ser muito perigoso. A dengue não escolhe suas vítimas por classes socais. Todos os países que lutam contra a doença registraram casos graves, até mesmo fatais, em médicos, políticos, empresários, artistas, jornalista e outros. Isso demonstra que a preocupação com o combate ao mosquito deve ser de toda a sociedade.

3 - PACIENTES COM DENGUE TIPO CLÁSSICO NÃO TÊM COMPLICAÇÕES - MENTIRA!




Não é apenas a dengue do tipo hemorrágico que pode causar complicações aos pacientes. À dengue clássica também podem se juntar (até mesmo com certa freqüência) alterações das funções hepáticas, miocardite, e outras cardiopatias, assim como problemas neurológicos, resultados do comprometimento do sistema nervoso central.

Durante uma epidemia qualquer um com suspeita da doença deve buscar orientação médica e ficar em observação durante o período febril até, pelo menos, 48 horas depois.

4 – NÃO HÁ NECESSIDADE DE VIGIAR OS SINAIS DA DENGUE APÓS O PERÍODO FEBRIL - MENTIRA!

É um erro pensar que as complicações da dengue surgem durante o pico da febre. Na verdade o período crítico coincide com a baixa da febre, quando pode ser constatada a hemoconcentração, com o surgimento dos derrames cavitários resultantes do extravasamento plasmático, com graves conseqüências clínicas. Posteriormente podem aparecer hipotensão arterial, baixo débito cardíaco, taquicardia, pulso fino e rápido, cianose periférica e choque. Isso pode ser evitado, caso o doente fique em observação clínica, especialmente no período após a queda da febre.5 – A PREVENÇÃO À DENGUE DEVE SER FEITA APENAS:- Na erradicação de focos do mosquito
- No tratamento aos pacientes com a dengue do tipo clássico
MENTIRA!
O trabalho de combate à dengue é muito mais extenso e pede a participação de toda a sociedade. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta, que durante as epidemias, o trabalho dos postos de saúde informando os pacientes e seus familiares sobre hidratação oral, medicamentos proibidos e, principalmente, sobre como identificar os sinais de alerta indicativos do agravamento da doença, são de grande importância para conter os surtos.

O trabalho dos médicos em postos de saúde permite também identificar precocemente casos que poderiam evoluir para formas mais graves da doença. O diagnóstico e o tratamento precoces podem salvar vidas.

6 -
PARA EVITAR A MORTE POR DENGUE É NECESSÁRIA TRANSFUSÃO DE SANGUE EM ABUNDÂNCIA - MENTIRA!Se os sintomas da doença forem tratados precocemente e de maneira adequada, serão poucos os casos de hemorragia da dengue que necessitarão de transfusão de concentrado de hemácias ou sangue total. Com relação às plaquetas, o vírus da dengue produz anticorpos contra as mesmas, de modo que a transfusão, em teoria, é inútil, já que as plaquetas transfundidas serão destruídas. Entretanto, quando há menos de 50 000 plaquetas/m3 de sangue e presença de sangramento, a transfusão de concentrado de plaquetas está indicada.

                              


7 - PARA EVITAR A MORTE POR DENGUE SÃO NECESSÁRIOS RECURSOS MÉDICOS AVANÇADOS - MENTIRA!Na maior parte dos casos, o acesso a recursos médicos avançados é dispensável. O que é preciso mesmo é um serviço de saúde organizado e atuante, pessoas preparadas, condições mínimas de hidratação oral e venosa, comunicação eficiente, etc.

Somente nas formas mais graves, poderão ser necessários exames de tomografia computadorizada, ultra-sonografia, técnicas de isolamento viral e outras tecnologias que, talvez atualmente, devam ser consideradas mais como recursos de rotina do que como recursos avançados.


FOTOS



             

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sábado, setembro 4

III FACE - Festival Anual da Canção Estudantil


4ª Colocada em Nova Itarana
Vencedores de Nova Itarana
2° Colocado do Face em Nova Itarana
PROJETO FACE


A iniciativa da Secretaria Estadual de Educação (SEC) em promover o face “ Festival da Canção Estudantil” tem animado os alunos pelo 3ª ano consecutivo na produção de canções.

Foram dezenas de produções musicais que passaram pelas vistas cuidadosamente dos professores, que classificaram para o grande Sarau do CELVF.

Este ano tivemos como vencedores as alunas Tânia Lays e Elielma ambas alunas do ensino médio, com a canção “ Vem ver a Bahia”, que foi a disputar a grande final em Amargosa, onde novamente demos show em agitação.

O Colégio levou 260 alunos para abrilhantar a festa em Amargosa. Diversão e aprendizagem, onde até a alimentação o colégio providenciou. Nossas cantoras foram maravilhosas e nossos bailarinos perfeitos em vestes e coreografia. Nossa escola deu show de organização e os alunos de alegria, ordem e participação.

Adicionar legenda
Dirceu e Laís.
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Jurados em Nova Itarana- Prof. Jacione, Prof. Renivaldo, Pe. Cosme, Prof. Elcimeire e Prof. Rosalina

A música popular é, reconhecidamente, o mais brilhante patrimônio cultural do povo brasileiro. Por meio da música, expressamos a diversidade de nossas origens, as nossas ideias e os nossos ideais. Portanto, o Brasil é tratado pelos especialistas como o celeiro musical planetário e, dificilmente, se pode encontrar uma nação com tanta riqueza de ritmos. A música é, definitivamente, uma das formas de exprimirmos a grandeza da nossa alma brasileira e baiana.

Professores:  Allan Cabral e Valdécio
Valeu turma, ano que vem tem mais.
 III FACE em Nova Itarana

Rafael, 3° colocado em Nova Itarana.

Láis, Dirceu e Elielma
Laís

Dançarinos nota 10.
Orgulho de Nova Itarana
Elielma
Nossos artístas
Bruno e Laís
Júnior e Laís
Elielma e Laís
Amargosa
Música


Composição: Tânia Lays e Elielma


VEM VER A BAHIA



Vem ver,
Vem ver,
A cultura que a Bahia mostra pra você.

Vem ver,
Pra crer,
Que a Bahia é um estado lindo de se vê.






A todo mês,

A toda estação,

Boto a mão no peito

E canto essa canção.

Canto sempre o hino,

Da nossa nação,

É Brasil no peito,

Bahia no coração.


[...]


Tem muito forró,

Tem muito axé,

Temos alegria e samba no pé.

Aqui ninguém fica só,

Aqui tem muita fé,

Amargosa
Vamos, bola pra frente,

Seja o que Deus quiser.


[...]

Apresentação perfeita.
Pró Jucivalda e Laís
Júnior, Elielma, Carol, Rosa Marina, Carolzinha, Laís e Bruno
Apresentação em amargosa
Laís, perfeita!
260 alunos com camisa do FACE, feitas pelo colégio e de graça só aqui.
Camisa feita para o FACE e o Tal
Exclusiva do Luiz Viana Filho
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Alunosas do Luiz Viana Filho em Amargosa
Adicionar legenda



Nos anos 60, 70 e 80, festivais de música mobilizaram, especialmente, a classe estudantil brasileira e se tornaram um marco no despertar da consciência política e social do país. Os grandes talentos da música do Brasil e da Bahia que foram revelados nestes festivais e que até hoje são referência e servem de inspiração para a nossa juventude, contribuíram não só com arte, mas tiveram participação significativa no processo de conscientização nacional sobre a ausência do Estado de Direito.



Com o Festival Anual da Canção Estudantil (Face), a Secretaria da Educação do Estado da Bahia, além de reviver os antigos festivais que movimentaram o Brasil décadas atrás, revela o caráter educativo da música e a relevância dos contextos escolares no desenvolvimento artístico dos jovens estudantes das escolas públicas estaduais da Bahia.

O Face, que tem como princípio valorizar as raízes da cultura brasileira, é um dos meios que a Secretaria da Educação da Bahia, entendendo a “cultura como a grande matriz do conhecimento”, encontrou para assegurar o direito à arte e à aprendizagem dos saberes artísticos.

A Secretaria da Educação da Bahia compreende que educar através das linguagens artísticas é a melhor forma de comunicação com a juventude. Desconstruindo o modelo rígido de ensino e de aprendizagem, pretende-se fomentar a criação e a autonomia na produção de saberes e instituir um ambiente cultural ativo nas escolas, envolvendo os estudantes num clima de participação e de alegria, no qual a música é o elo entre os estudantes, as escolas e a sociedade baiana.

Objetivos

- Desenvolver a produção musical e outras linguagens artísticas nos contextos escolares, contribuindo para a autoria estudantil e para romper com a rigidez do modelo de ensino e de aprendizagem ainda presentes na educação.

- Explorar o potencial educativo da música, estimulando o desenvolvimento da musicalidade brasileira no ambiente escolar e valorizando as expressões culturais regionais.

- Fomentar o desenvolvimento da arte na escola, a produção de saberes artísticos, criando espaço e estímulo para a expressão de talentos entre a juventude estudantil.

- Criar elos entre a Secretaria da Educação do Estado da Bahia, as Diretorias Regionais de Educação e as unidades escolares, através de uma relação pautada na produção artística e na mobilização da comunidade escolar.

- Promover um ambiente educacional prazeroso, no qual a cultura, a arte e a educação se expressem, contribuindo para transformar a escola em um ambiente vivo e significante para os jovens.

- Interagir com a juventude através das linguagens artísticas e chegar mais perto de seu universo, promovendo valores essenciais para a motivação do viver.

- Desenvolver, a partir da música, outras linguagens, possibilitando a elaboração de ideias e emoções de maneira sensível, imaginativa e estética.

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